Tavernas
interessantes são uma das partes legais de jogos de fantasia medieval.
Porém,
muitas vezes os mestres não têm tempo de preparar detalhadamente uma taverna
para usar em jogo, ou pior, falta aquela ideia inicial para desenvolver um
estabelecimento.
Assim,
segue abaixo uma lista de 7 ideias básicas de tavernas que criei para meus
jogos, e podem servir para que outros mestres improvisem rapidamente, ou as
usem como ponto de partida para criar uma taverna ainda mais detalhada
1 - Caneco Furado: esse grande estabelecimento é composto
de 3 andares, e garçonetes e garçons passam as noites subindo e descendo as
escadarias de madeira par servir todos os clientes.
Também é conhecida por ter
bardos ou grupos musicais tocando na rua, em frente à entrada da taverna, para
chamar clientes.
2 - De Proa à Popa: esta exótica taverna foi construída
abaixo da estrutura invertida de um navio.
O teto
é o antigo casco do navio, e os mastros agora servem de colunas para sustentar
a estrutura.
Frequentada
por mercenários, é ponto de encontro para negociações e acordos, sendo comuns
contratos de contratação serem assinadas no local.
A taverneira é Neden, que assumiu o
estabelecimento depois que seu esposo, o antigo proprietário, faleceu. Neden é
conhecida como “sereia”, e quando questionada sobre a origem da taverna, conta
que o marido ganhou a embarcação em um jogo de cartas, mas o perdedor, indignado,
avariou o casco e inutilizou o navio. Sem poder navegar, o navio foi levado
para dentro da cidade, e usado para fundar a taverna.
3 – Descanso dos Fortes: apreciada por militares e guerreiros,
esta taverna possui todo tipo de bebida forte, além da tradicional cerveja.
Pelas paredes escudos e armas enferrujadas decoram o local que o taverneiro
Belgrano criou para ser “para obrigatória para o lazer de homens de armas”.
Bardos e músicos no local geralmente
tocam canções de guerra ou marchas, não raramente acompanhados pelo coro dos
bêbados presentes.
4 – Garrafão de Lokken: o deus dos mares, Lokken, o Navegador, é
o homenageado desta taverna localizado na região do cais de uma das grandes
cidades portuárias.
O taverneiro Gallor atende os
marinheiros com simpatia, mas piratas costumam ser enxotados do local, salvo
aqueles mais apresentáveis, educados, ou temidos, que são tolerados.
Gallor possui uma garrafa escondida que
guardas moedas de ouro. São suas economias ao longo de anos, e pretende dá-la
para sua filha, Bess não precise mais trabalhar como garçonete, e possa seguir
o sonho de ser atriz.
5 – Gole
Derradeiro: esta respeitável taverna é frequentadas por mercadores ricos e
eventualmente até membros da nobreza do reino de Leokhal. O Príncipe Garten
Foster, conhecido boêmio, é um frequentador assíduo – tendo, inclusive,
emprestado dinheiro ao taverneiro Ignaz para custear uma recente reforma no
local, que o deixou ainda mais apresentável.
Ignaz diz aos quatro ventos que em
todo reino, sua taverna é a com maior variedade de bebidas, podendo-se
encontrar até a cerveja vermelha eldoran,
o caro vinho rouzenni, e mesmo a
forte abercan.
6 – Bela Âncora: famosa na cidade de Lórren, esta taverna
é ponto de encontra da boemia da cidade, como escritores, pintores, bardos e
aventureiros.
Vários tipos de jogos de cartas são
jogados nas mesas do Bela Âncora, e o taverneiro Balthius Barril apenas cobra
uma pequena taxa para aqueles que querem apresentar jogos novos. Algumas vezes
ele também ganha algumas moedas para guardar o dinheiro dos apostadores
enquanto disputas são feitas – de cartas, ou duelos armados.
Balthius também é conhecido por
pagar gostar de apostas. Uma delas ocorreu quando duvidou da fidelidade de seu
amigo mulherengo, Damian. Todo ano, na noite de aniversário de casamento desse
amigo, Balthius paga uma rodada grátis de bebida para todos os presentes, e
assim seguirá enquanto Damian não desistir do casamento.
7 – Gambá Boêmio: conhecida por ter um gambá empalhado
no balcão, esta taverna possui mesas formadas por rodas de carruagem penduradas
em correntes.
Os frequentadores vão de bêbados
corriqueiros a membros da milícia, além de aventureiros, músicos, e
eventualmente alguns criminosos ou viajantes.
O taverneiro Grantor é conhecido na
cidade por sua simpatia, e alguns já falaram até que ele devia se tornar o
prefeito – o que ele dispensa amigavelmente, até por saber que o Barão local
não gostaria de tirar seu filho do cargo de prefeito.
Grantor só não gosta de brigas em
sua taverna. E por “não gostar” quer dizer aproveitar seu tamanho e peso e apartar
brigas usando seu porrete – conhecido carinhosamente como “pau de bater no
Cosme”, pois antigamente havia um bebum com esse nome, que recorrentemente
arranjava brigas e era alvo do porrete.
Fontes das imagens:
http://www.rpgbooster.com/wp-content/uploads/2013/02/Random-Generator-Tavern_by_jjnaas.jpg
http://orig15.deviantart.net/e698/f/2011/048/7/d/7d432764399c8d1359ee5326fdac1537-d39rayp.jpg
https://art.alphacoders.com/by_sub_category/221597
http://www.latourdebeasbl.net/t3214-du-sang-pour-le-calice-background
/MatheusJack